Olavo de Carvalho

Como representante ou mesmo personificação integral e única da “mais rançosa extrema direita nacional”, quero deixar aqui duas observações sobre o trecho citado.
1) Desde logo, um sujeito capaz de escrever algo como “periódico coloquialismo” deveria abster-se de opinar sobre musicalidade na poesia ou mesmo na prosa. Não foi à toa que o Bruno Tolentino apelidou de Dislexei Bueno o cidadão que agora se imortaliza como inventor do estilo cocô-loquial.
2) Conheci bem o Bruno e sei que, quando havia idiotas presentes, ele gostava de deslumbrá-los com as lendas mais mirabolantes a respeito de si próprio, narradas num tom da maior seriedade. Uns acreditavam; outros, mais bobos ainda, mas imaginando-se espertos, acreditavam que ele acreditasse. Quando saíam, eu e ele ríamos a valer de uns e outros.

Richmond, 10 de julho de 2009

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